Benefícios do jejum intermitente: saúde e vida longa
15 de novembro de 2017Hoje vamos bater um papo sobre os benefícios do jejum intermitente.
Se você não sabe, jejum intermitente é um padrão alimentar onde se alternam períodos de alimentação e de não alimentação, ou seja, jejum
Diversos estudos comprovam os benefícios do jejum intermitente para o seu organismo e seu cérebro.
Então trazemos aqui uma lista dos benefícios.
Os principais benefícios do jejum intermitente
1- Emagrecimento e redução de gordura abdominal

Antes do jejum, e depois…
Grande parte das pessoas que busca o jejum intermitente o faz com o objetivo de emagrecimento.
Em termos gerais, a prática do jejum intermitente fará você comer menos refeições e quantidadas absolutas menores de comida.
A não ser que você compense nas outras refeições, você fatalmente reduzirá o número de calorias consumidas.
Além disso, o jejum intermitente otimiza o funcionamento dos hormônios, para que estes passem a jogar a favor do emagrecimento.
Níveis menores de insulina, níveis maiores de hormônio do crescimento e aumento de norepinefrina, todos esses efeitos do jejum intermitente contribuem para o consumo da gordura corporal.
Para se ter uma idéia, jejuar no curto prazo aumenta a taxa metabólica entre 3,6 a 14%, o que obviamente aumenta o consumo de calorias.
Em outras palavras o jejum intermitente funciona nos dois lados da balança calórica, seja por reduzir a ingesta destas, seja por aumentar o consumo.
Em uma revisão literária, constatou-se que o jejum pode provocar perda de peso da monta de 3-8% num prazo de 3-24 semanas, o que é bastante, sem falar que os indivíduos estudados perderam também 4-7% de sua circunferência abdominal.
Isso indica a perda de gordura visceral, o tipo de gordura mais danoso para a saúde quando acumulado.
E sem contar que outro estudo demonstrou que o jejum intermitente promoveu uma perda muscular menor do que uma restrição calórica de médio-longo prazo.
2- Redução da resistência à insulina e do risco de diabetes tipo 2

Ajudando a fugir disso!
O diabetes tipo 2 está cada vez mais comum no mundo de hoje. E sua principal característica é o alto nível de açucares no sangue, devido à resistência à insulina, que faria esses açúcares entrarem nas células.
Qualquer coisa que reduza essa resistência promoverá a queda desses níveis e protegerá contra o diabetes tipo 2.
E dentre os benefícios do jejum intermitente, foi demonstrado que a queda da resistência à insulina e da glicemia são impressionantes.
Em estudos realizados com humanos em jejum, a glicemia de jejum se reduziu em 3-6%, enquanto a insulina em 20-31%.
Há evidências preliminares que sugerem a prevenção de danos aos rins, uma das complicações mais severas do diabetes.
3- Indução de reparo cellular

Assistência técnica 24h por dia!
Quando jejuamos, as células do corpo iniciam uma espécie de processo de desintoxicação.
Esse processo se chama autofagia.
Basicamente isso envolve a quebra e metabolização de proteínas já defeituosas que se acumulam nas células ao longo do tempo.
O aumento da autofagia pode causar proteção contra doenças como o câncer e Alzheimer.
4- Melhora da saúde cardíaca

Eu estou cada vez mais em forma!
O jejum intermitente comprovadamente melhora diversos fatores de risco para doenças cardíacas.
Estão entre eles a pressão arterial, o colesterol total e o LDL, os triglicerídeos, marcadores inflamatórios e os níveis de glicemia.
5- Prevenção do cancer

Prevenir é muito melhor que remediar
O cancer é uma doença terrível, caracterizada por um crescimento descontrolado celular.
E dentre os benefícios do jejum intermitente, encontram-se algumas alterações metabólicas que podem reduzir o risco de câncer.
Evidências promissoras em estudos realizados em animais indicam que isso pode ser um fato concreto.
Também existem algumas evidências em pacientes humanos, demonstrando que o jejum reduz diversos efeitos colaterais da quimioterapia.
6- Vantajoso para o seu cérebro

Eu também estou a 1000 por hora!
O jejum intermitente promove diversos fatores metabólicos que são importantes para o seu cérebro.
Isso inclui a redução do stress oxidativo, da inflamação e também da glicemia e da resistência à insulina.
Diversos estudos feitos em ratos demonstraram que o jejum intermitente pode aumentar o crescimento de novos neurônios, o que em tese é benéfico para a função nervosa.
Mas antes de prosseguirmos... Que tal conhecer um método de emagrecimento totalmente sistematizado e fácil, onde você não precisa abandonar totalmente os alimentos que tanto gosta e acabar de vez com o tal do efeito sanfona, mudando sua vida e saúde para sempre?
Você está a um clique de uma verdadeira revolução na sua vida. Se você precisa perder 10, 20, 30kg ou mais, veio ao lugar certo. E se precisa perder só alguns quilinhos, é mais rápido ainda. Nada de medicações, dietas milagrosas, nada disso. Até porque nada disso é necessário.
E você também vai conhecer 7 alimentos que você provavelmente acha que são emagrecedores, mas que na verdade promovem justamente o efeito contrário.
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Os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro, um hormônio local, também aumentam. Esse hormônio tem sido implicado em problemas como a depressão e outras afecções cerebrais, quando reduzido.
E estudos em animais também demonstram que o jejum intermitente protege o cérebro de danos secundários a derrames.
7- Mudança funcional das células, genes e hormônios

Hormônios em dia = você queimando gordura!
Quando você deixa de comer por algumas horas, diversas alterações ocorrem no seu organismo.
Por exemplo, seu corpo começa a promover reparos celulares importantes, e a mudar níveis hormonais que deixam a gordura mais acessível para consumo como energia.
Redução dos níveis de insulina (o que facilita a queima de gordura), Aumento da secreção de hormônio do crescimento (leia-se mais facilidade para queimar gordura e ganhar músculo), reparo celular (desintoxicação) e expressão de diversos genes, esta ultima relacionada a maior longevidade e proteção contra doenças.
8- Redução de stress oxidativo e inflamação no organismo.

“Esse negócio de stress oxidativo eu sofri a vida toda e não me afetou em nada… Hoje tenho 28 anos e sou assim, jovem!”
Se você não sabe o que é stress oxidativo, bom, é um dos responsáveis por um negócio chamado envelhecimento precoce. Sem falar de poder desencadear doenças crônicas.
Esse processo envolve moléculas chamadas radicais livres, que reagem com outras moléculas importantes (como proteínas e DNA) e as danificam.
Diversos estudos demonstram que entre os benefícios do jejum intermitente, está a melhora na resistência ao stress oxidativo.
E isso também inclui o combate à inflamação sistêmica, outro fator preponderante na origem de diversas doenças comuns.
9- Aumento da longevidade

Rumo à imortalidade?
Um dos benefícios do jejum intermitente mais empolgantes, é o seu potencial para aumentar a expectativa de vida.
Estudos em ratos mostram que o jejum intermitente pode aumentar a expectativa de vida de uma forma semelhante a uma restrição calórica contínua.
Em alguns desses estudos, os efeitos foram dramáticos. Num deles, ratos que faziam jejum todo dia viveram 83% mais tempo que os ratos que não faziam.
Claro que humanos não são ratos, mas essas possibilidades tornaram o jejum intermitente uma febre para as pessoas que buscam uma longevidade maior.
E tendo em vista os outros benefícios citados, parece plausível que o jejum aumente a expectativa de vida.
10- Prevenção do Mal de Alzheimer

O estrago é grande. Melhor prevenir
O mal de Alzheimer se tornou a doença neurodegenerativa mais comum no mundo.
Não existe cura ainda, então fica claro que qualquer esforço ou vantagem que existe na prevenção, é crítico.
E os resultados de estudos preliminares são encorajadores. Em ratos, o jejum intermitente pode retardar a doença ou reduzir sua gravidade.
E em uma serie de relatos de casos, uma mudança geral de estilo de vida que inclua jejuns curtos diários demonstrou-se capaz de melhorar os sintomas da doença em 9 de 10 pacientes.
Sem falar que estudos em animais (ainda são necessários mais estudos em humanos) sugerem que tais benefícios podem se estender para patologias como o Mal de Parkinson e a doença de Huntington.